Lembram da campanha do inverno de 1994 da Prada? Aquela famosa, com Naomi ainda menina, de vestido de nylon preto com bolsos utilitários, clicada por Peter Lindbergh? Aqui, a imagem parece até ter sido recriada na passarela com Anok, a new face exclusiva e primeira modelo negra desde Naomi Campbell a abrir um desfile da marca. 1994 foi um dos anos que marcou a reafirmação do primeiro grande sucesso mundial da Prada: a mochilinha feita de nylon, de novo, nylon. Para seu inverno 2018, Miuccia resgata este e vários dos maiores hits da sua história e retoma seu lugar de dona do jogo. A apresentação aconteceu na nova torre da Fundação Prada, inaugurada com o desfile desta noite e que oferece uma vista única do skyline de Milão. Em um exercício profundo, entram vestidos e combinações de cores ácidas e prints multicoloridos ao som de Heart of Glass, do Blondie, a banda meio Punk rock, meio New Wave de Debbie Harry. Assim, como os neons vistos da janela da torre, cada entrada vai acendendo a apresentação e criando um liquidificador de referências e momentos icônicos que desafiam o olhar e transformando o que já é conhecido em desconhecido. Os conjuntinhos uniforme de saia plissada são cortados em tweed technocolor e ganham dublagem de neoprene. Os vestidos com shape coquetel são enrolados ou cobertos em camadas de tule e organza furta-cor que distorce os tons das peças sobrepostas e dos prints florais com cara de ilustração de computador do início dos anos 2000. Aqui, nada é o que parece (ou é?). O cano das botinhas de chuva do inverno 2014 da Miu Miu decora uma chelsea de borracha com salto grosso. Seu nylon se confunde com um jacquard de aspecto plastificado desafiando o olhar sobre o que é natural e o que é sintético, como em seu inverno 2015. Os conjuntos de cardigan e saias de franja de seu inverno 2007 aqui tem parte de cima acolchoada, pegada clubber/raver e como o próprio New Wave - que embala o catwalk das modelos - experimental. Os “remembers” são vários mas seu dedo no pulso para captar as vibes de agora, deixa tudo com cara novíssima, dá nó na cabeça e nos enche de desejo por mais 6 meses. Bravo! (Via: @lucasboccalao) (Via: @agfotosite)

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ELLE Brasilのインスタグラム(ellebrasil) - 2月23日 11時51分


Lembram da campanha do inverno de 1994 da Prada? Aquela famosa, com Naomi ainda menina, de vestido de nylon preto com bolsos utilitários, clicada por Peter Lindbergh? Aqui, a imagem parece até ter sido recriada na passarela com Anok, a new face exclusiva e primeira modelo negra desde Naomi Campbell a abrir um desfile da marca. 1994 foi um dos anos que marcou a reafirmação do primeiro grande sucesso mundial da Prada: a mochilinha feita de nylon, de novo, nylon. Para seu inverno 2018, Miuccia resgata este e vários dos maiores hits da sua história e retoma seu lugar de dona do jogo. A apresentação aconteceu na nova torre da Fundação Prada, inaugurada com o desfile desta noite e que oferece uma vista única do skyline de Milão. Em um exercício profundo, entram vestidos e combinações de cores ácidas e prints multicoloridos ao som de Heart of Glass, do Blondie, a banda meio Punk rock, meio New Wave de Debbie Harry. Assim, como os neons vistos da janela da torre, cada entrada vai acendendo a apresentação e criando um liquidificador de referências e momentos icônicos que desafiam o olhar e transformando o que já é conhecido em desconhecido. Os conjuntinhos uniforme de saia plissada são cortados em tweed technocolor e ganham dublagem de neoprene. Os vestidos com shape coquetel são enrolados ou cobertos em camadas de tule e organza furta-cor que distorce os tons das peças sobrepostas e dos prints florais com cara de ilustração de computador do início dos anos 2000. Aqui, nada é o que parece (ou é?). O cano das botinhas de chuva do inverno 2014 da Miu Miu decora uma chelsea de borracha com salto grosso. Seu nylon se confunde com um jacquard de aspecto plastificado desafiando o olhar sobre o que é natural e o que é sintético, como em seu inverno 2015. Os conjuntos de cardigan e saias de franja de seu inverno 2007 aqui tem parte de cima acolchoada, pegada clubber/raver e como o próprio New Wave - que embala o catwalk das modelos - experimental. Os “remembers” são vários mas seu dedo no pulso para captar as vibes de agora, deixa tudo com cara novíssima, dá nó na cabeça e nos enche de desejo por mais 6 meses. Bravo! (Via: @lucasboccalao) (Via: @agfotosite)


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2018/2/23

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