Uma mulher conhece um cara, eles conversam por oito meses até o primeiro encontro, que termina com ela sendo espancada em seu apartamento durante quatro horas. Em outra parte do país, uma mulher é assassinada por seu ex-companheiro, com quem viveu por 40 anos. Primeiro, é importante observarmos que essas histórias estão sendo tratadas pelas autoridades como feminicídios. Um avanço que merece ser pontuado. Mas o que chama mesmo a minha atenção é notar as reações do público. As duas mulheres, vítimas de homens cruéis e violentos, são tratadas como culpadas por suas agressões. Nem a notícia da morte ou a imagem do rosto desfigurado foram capazes de desfazer esse discurso tosco que culpabiliza a mulher por viver sua vida, por talvez sonhar com um relacionamento ou desejar, enfim, o término de uma relação tóxica. Ser mulher em uma sociedade tão machista é passar a vida tendo que justificar suas atitudes, como se ela precisasse de permissão para viver, ser feliz e alcançar seus objetivos. É ter sua palavra colocada em dúvida a todo momento. É ter que conviver com uma segunda violência, aquela que martiriza com o julgamento e na falta de empatia. Vamos romper essa lógica. Já passou da hora de compreender que a vítima NUNCA é culpada. E que nosso dever é amparar as vítimas, acolher e auxiliar. Sejamos as pessoas que ouvem, acolhem e dão forças às vítimas, e não aquelas que tentam justificar a violência. Até porque violência não se justifica. Jamais.

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Tais Araújoのインスタグラム(taisdeverdade) - 2月20日 05時28分


Uma mulher conhece um cara, eles conversam por oito meses até o primeiro encontro, que termina com ela sendo espancada em seu apartamento durante quatro horas. Em outra parte do país, uma mulher é assassinada por seu ex-companheiro, com quem viveu por 40 anos. Primeiro, é importante observarmos que essas histórias estão sendo tratadas pelas autoridades como feminicídios. Um avanço que merece ser pontuado. Mas o que chama mesmo a minha atenção é notar as reações do público. As duas mulheres, vítimas de homens cruéis e violentos, são tratadas como culpadas por suas agressões. Nem a notícia da morte ou a imagem do rosto desfigurado foram capazes de desfazer esse discurso tosco que culpabiliza a mulher por viver sua vida, por talvez sonhar com um relacionamento ou desejar, enfim, o término de uma relação tóxica. Ser mulher em uma sociedade tão machista é passar a vida tendo que justificar suas atitudes, como se ela precisasse de permissão para viver, ser feliz e alcançar seus objetivos. É ter sua palavra colocada em dúvida a todo momento. É ter que conviver com uma segunda violência, aquela que martiriza com o julgamento e na falta de empatia. Vamos romper essa lógica. Já passou da hora de compreender que a vítima NUNCA é culpada. E que nosso dever é amparar as vítimas, acolher e auxiliar. Sejamos as pessoas que ouvem, acolhem e dão forças às vítimas, e não aquelas que tentam justificar a violência. Até porque violência não se justifica. Jamais.


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2019/2/20

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