カエターノ・ヴェローゾのインスタグラム(caetanoveloso) - 4月28日 07時22分

#Repost @unsproducoes: Caetano Veloso apresentou as queixas-crime pois o deputado do PSC, Marco Feliciano, afirmou que o cantor estuprou a mulher, Paula Lavigne, quando ela tinha 13 anos, afirmações essas feitas com intuito injurioso e difamatório.
Feliciano tentou justificar que se tratou de fala vinculada ao exercício de seu cargo, e de ter falado na condição de deputado e que, portanto, se beneficiaria de aplicação de imunidade parlamentar.
O ministro Luís Roberto Barroso entende que não cabe aplicar imunidade parlamentar nas declarações e que as falas de Feliciano foram dirigidas diretamente a Caetano, “fora do ambiente parlamentar e fora do debate político”.
A procuradora-geral, Raquel Dodge, também entende que não pode haver imunidade parlamentar, pois esse privilégio só se aplica às “hipóteses em que há nexo de causalidade entre as ideias veiculadas pelo parlamentar e o exercício de seu mandado”, o que não ocorreu neste caso. Houve puro ânimo de ofender e difamar, e, por isso, Marco Feliciano responderá à ação criminal sem foro privilegiado.
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