Tainá Müllerのインスタグラム(tainamuller) - 9月11日 08時19分

Isso não é coincidência, má sorte, evento natural ou qualquer coisa que não se escolhe. Isso é projeto. Esses incêndios criminosos tratados com desdém pelo desgoverno atual são resultado de uma cadeia elaborada de desmontes de políticas ambientais. Eles avisaram que fariam isso, ninguém pode se dizer enganado. Avisaram que no Braziu que criariam quem teria (ainda mais) vez seria o agronegócio predatório. Esses dias li duas chamadas em um grande portal. A maior delas falava do ineditismo das queimadas esse ano. Ok, estamos cansados de saber. A outra, bem menor, no cantinho da página revelava: a agricultura agroflorestal é (x%) mais rentável que a monocultura. Me perguntei por que tamanha falta de destaque pro único horizonte possível. Assim como me pergunto todos os dias o que falta pra gente despertar pra questão do autoextermínio? O que falta para mesmo os mais imediatistas e gananciosos entenderem que ATÉ ELES estão cavando a própria cova? O que falta? Vamos ver estupefatos a vida na Terra tombar pela nossa estupidez, como se fosse novidade? Continuaremos elegendo pautas onde a VIDA não é prioridade máxima? Se essa for a nossa escolha como espécie, que pena. Pior do que morrer de tragédia é morrer de burrice.

“Dados do Prevfogo, o Centro Nacional de Prevenção e Combate aos incêndios florestais do Ibama, em 2020 mostram que a área queimada no Pantanal já passa de 2,3 milhões de hectares, sendo 1,2 milhão em Mato Grosso e mais de 1 milhão em Mato Grosso do Sul.

Essa área de mais de 2 milhões representa quase 10 vezes o tamanho das cidades de São Paulo e Rio de Janeiro juntas.”

Fonte: @portalg1

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