Bruno Gagliassoさんのインスタグラム写真 - (Bruno GagliassoInstagram)「(@clarissabrito_) As pessoas, de fato, não nascem racistas, mas rapidamente, através da reprodução de determinados padrões, a sociedade vai fornecendo subsídios para o desenvolvimento de um olhar racista. Para o negro, a construção de uma identidade enfraquecida, vislumbrando nos processos de embranquecimento, força e sentimento de pertencimento. Uma criança branca cresce e em seu desenvolvimento é cercada de representações que fomentam a construção de conceitos discriminatórios, por exemplo, quando uma criança pequena vai crescendo e reconhecendo as pessoas que a cercam, suas características, semelhanças e diferenças, logo começa a relacionar que sua babá, os garçons das festas que frequenta e o porteiro, na maioria das vezes, possuem a mesma cor de pele, pele negra, diferente da sua. E que dificilmente, seus professores e médicos são negros. Esses são como pares. Esse referencial construído gradativamente acaba expandindo uma determinada leitura social, pessoas de pele negra ocupam determinados lugares. Nesse processo de construção de referencial e leitura do mundo, crianças negras vivem uma experiência em seu imaginário. Elas começam a perceber que seus pares, seus semelhantes, não ocupam determinados lugares e não encontram representatividade para suas projeções. Ao estabelecer esse olhar sobre si desenvolvem relações conflituosas com sua negritude, logo, com seu percurso de construção identitária e ancestralidade. E ao longo de seu crescimento, muitas vezes, escolhem o apagamento de si e a busca de estratégias de embranquecimento. O olhar psicopedagógico atravessa esse caminho para disponibilizar ferramentas e ancorar as intervenções com as crianças, refletindo sobre como elas entendem o mundo e se enunciam. Essa perspectiva é fundamental para construção de uma educação antirracista. E não se esqueçam de me seguir: @clarissabrito_ 📷 @fotografiacamillecristine #educacaoantirracista」10月15日 6時18分